Vencedores da 30ª edição do Prêmio Jovem Cientista apresentam soluções para desafios da Conectividade e Inclusão Digital no país
Compartilhar
Prevenção da Dengue, Zika e Chikungunya, microscópio e defensivo agrícola de baixo custo estão entre as pesquisas premiadas

Desafiados pela 30ª edição do Prêmio Jovem Cientista a inscrever suas pesquisas para transpor os desafios da conectividade em várias áreas do conhecimento, eles se tornaram vencedores. A partir da observação de problemas existentes em nosso dia a dia, apresentaram projetos e soluções bem importantes e diversos, com aplicação prática na saúde pública, no meio ambiente, na luta contra o assédio sexual no ciberespaço e na inclusão digital de crianças em situação de vulnerabilidade. Esses são alguns exemplos que a dedicação diária à pesquisa científica pode produzir, com o objetivo de transformar a realidade e melhorar a qualidade de vida da população brasileira.
A cerimônia de entrega da 30ª edição do Prêmio Jovem Cientista ocorreu nesta quarta-feira, 12 de fevereiro, às 16h, no SESI Lab — Museu de Arte, Ciência e Tecnologia —, em Brasília. Na ocasião, estiveram presentes a ministra da Ciência e Tecnologia, Luciana Santos, o presidente do CNPq, Ricardo Magnus Galvão; o Vice-Presidente de Relações Corporativas da Shell Brasil, Flavio Rodrigues; o secretário geral da Fundação Roberto Marinho, João Alegria; o diretor superintendente do SESI, Rafael Lucchesi, além dos 12 vencedores dessa edição.

Sob o tema “Conectividade e inclusão digital”, a 30ª edição do Prêmio Jovem Cientista é uma iniciativa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) em parceria com a Fundação Roberto Marinho (FRM), que incentiva a pesquisa científica e valoriza a produção acadêmica em todo o país. O prêmio conta com patrocínio master da Shell e apoio de mídia da Editora Globo e do Canal Futura. Nessa edição, o SESI Lab apoia a cerimônia de entrega do PJC.
O Prêmio contempla os ganhadores com laptops, bolsas do CNPq e valores em dinheiro, que variam entre R$ 12 mil e R$ 40 mil. Na edição de 2024, foram 801 inscrições em cinco categorias: Mestre e Doutor, Ensino Superior, Ensino Médio, Mérito Institucional e Mérito Científico, que celebra um pesquisador doutor que, em sua trajetória, tenha se destacado na área relacionada ao tema da edição.
Cada categoria do prêmio atende a um determinado público. Para concorrer como Mestre e Doutor, foram aceitos estudantes de mestrado, mestres, estudantes de doutorado e doutores com até 39 anos de idade em 31 de dezembro de 2024. Já em Estudante do Ensino Superior, estudantes que estavam frequentando cursos de graduação ou que tenham concluído a graduação a partir de 1º de janeiro de 2023 e tinham menos de 30 anos de idade em 31 de dezembro de 2024 puderam se inscrever. Para concorrer na categoria “Estudante de Ensino Médio”, os alunos deviam estar regularmente matriculados em escolas públicas ou privadas de Ensino Médio e Profissional e Tecnológico, com menos de 25 anos de idade em 31 de dezembro de 2024.

Os três melhores trabalhos em cada uma das categorias recebem premiações, extensivas aos orientadores. Para ressaltar o caráter colaborativo da aprendizagem, a categoria Mérito Institucional contempla duas instituições, uma do Ensino Superior e outra do Ensino Médio, que apresentaram o maior número de trabalhos com mérito científico na 30ª edição do Prêmio Jovem Cientista.
O SESI Lab, Museu de Arte, Ciência e Tecnologia sediado em Brasília, se uniu aos realizadores do Prêmio nessa 30ª edição, compondo a banca de avaliação e oferecendo uma experiência imersiva aos vencedores, na capital do país. O SESI Lab anunciou também uma parceria inédita com a Shell para desenvolvimento de atividades educativas e culturais que facilitem a compreensão sobre o futuro da energia no país e no mundo. Como parte de um sistema institucional com atuação consolidada nas áreas de educação e cultura, o museu reafirma seu compromisso com projetos estruturantes para a popularização da ciência.
O Prêmio Jovem Cientista foi criado em 1981 pelo CNPq, em parceria com a Fundação Roberto Marinho e empresas da iniciativa privada, com o objetivo de revelar talentos, impulsionar a pesquisa no país e investir em estudantes e jovens pesquisadores que procuram soluções inovadoras para os desafios atuais. Considerado um dos mais importantes reconhecimentos aos jovens cientistas brasileiros, o prêmio apresenta, a cada edição, um tema relevante para o desenvolvimento científico e tecnológico, que atenda às políticas públicas da área e traga melhorias para a sociedade brasileira.
Ao longo da sua trajetória de 37 anos, o PJC já premiou mais de 194 pesquisadores e estudantes, além de 21 instituições de ensino superior e médio.
Acesse as pesquisas dos vencedores da 30ª edição do Prêmio Jovem Cientista.
Sobre a Fundação Roberto Marinho
A Fundação Roberto Marinho inova, há mais de 40 anos, em soluções de educação para não deixar ninguém para trás. Promove, em todas as suas iniciativas, uma cultura de educação de forma encantadora, inclusiva e, sobretudo, emancipatória, em permanente diálogo com a sociedade. Desenvolve projetos voltados para a escolaridade básica e para a –solução de problemas educacionais que impactam nas avaliações nacionais, como distorção idade-série, evasão escolar e defasagem na aprendizagem. A Fundação realiza, de forma sistemática, pesquisas que revelam os cenários das juventudes brasileiras. A partir desses dados, políticas públicas podem ser criadas nos mais diversos setores, em especial, na educação. Incentivar a inclusão produtiva de jovens no mundo do trabalho também está entre as suas prioridades, assim como a valorização da diversidade e da equidade. Com o Canal Futura fomenta, em todo o país, uma agenda de comunicação e de mobilização social, com ações e produções audiovisuais que chegam ao chão da escola, a educadores, aos jovens e suas famílias, que se apropriam e utilizam seus conteúdos educacionais. Mais informações no Portal da Fundação Roberto Marinho.
Sobre o CNPq
O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), criado em 1951, foi o principal ator na construção, consolidação e gestão do Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação. O CNPq é vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e sua atuação se dá, principalmente, por meio do apoio financeiro a projetos científicos, selecionados por chamadas públicas lançadas periodicamente, e pela concessão de bolsas de pesquisa. Atualmente, são cerca de 90 mil bolsistas em diversas modalidades, desde a iniciação científica até o mais alto nível, as bolsas de Produtividade em Pesquisa. O CNPq também gerencia programas estratégicos para o país, como o de Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCT), empregando recursos próprios ou oriundos de parcerias nacionais com fundações estaduais de amparo à pesquisa (FAPs), universidades, ministérios e empresas públicas e privadas, além das parcerias internacionais. Atua na divulgação científica, com o apoio a feiras de ciências, olimpíadas, publicações e eventos científicos, em especial a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia. Desde sua criação, o CNPq se encarrega de uma expressiva agenda de cooperação internacional, com destaque à colaboração em programas internacionais - bilaterais, regionais e multilaterais. Por meio do apoio a projetos conjuntos, do intercâmbio de pesquisadores e da participação em organismos internacionais, o Conselho fortalece as parcerias estratégicas para o Brasil, ao encontro do que estabelece a Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação.
Sobre a Shell Brasil
Há 111 anos no país, a Shell é uma empresa de energia integrada com participação em Upstream, Gás Natural, Trading, Pesquisa & Desenvolvimento e no Desenvolvimento de Energias Renováveis, com um negócio de comercialização no mercado livre e produtos ambientais, a Shell Energy Brasil. Aqui, a distribuição de combustíveis é gerenciada pela joint-venture Raízen. A companhia trabalha para atender à crescente demanda por energia de forma econômica, ambiental e socialmente responsável, avaliando tendências e cenários para responder ao desafio do futuro da energia