Pesquisa com egressos do Programa Aprendiz Legal mostra como a aprendizagem é efetiva para a inserção do mercado de trabalho
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A inclusão produtiva dos jovens é um grande desafio em nosso país, especialmente neste atual cenário pós-pandemia. E um dos caminhos para que cada vez mais jovens conquistem chances de inserção no mundo do trabalho são os programas de aprendizagem.
Agora, um estudo com mais de 208 mil jovens egressos do Programa Aprendiz Legal em todo o Brasil mostra, em números, como a aprendizagem é efetiva para a inserção dos jovens no mundo do trabalho. A pesquisa foi realizada pela Fundação Roberto Marinho em parceria com o CIEE SP, RJ e RS e a GERAR.
Alguns dos dados da pesquisa:
• A probabilidade de inserção no mercado de trabalho formal dos egressos de programas de aprendizagem é elevada. Os egressos do Programa de aprendizagem têm 68% de probabilidade de entrar no mercado de trabalho. A taxa de ocupação entre os jovens de 18 a 24 anos, de maneira geral, é de 51,6% (segundo a PNAD de 2018)
• Pelo menos 1/3 dos jovens aprendizes estão em empresas de grande porte, superando o percentual de inserção dos jovens não participantes de programas de aprendizagem. Os contratos indeterminados são elevados para todos os grupos.
• Egressos de Programas de Aprendizagem têm maiores probabilidades de permanecerem ativos ao final de cada ano, quando comparados à amostra geral de jovens não-participantes de programas.
• Egressos do Programa que finalizaram no curto e médio prazo permanecem por mais tempo no mercado de trabalho formal.
Confira aqui a pesquisa completa!
Foi o caso do Álvaro Oliveira, 24 anos, que mora em Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, e está no sétimo período em Administração de Empresas na UFF.
Ele se inscreveu no programa Aprendiz Legal mirando as empresas onde gostaria de trabalhar e hoje é analista júnior em marketing de uma multinacional, a L´Oréal. “Hoje eu tenho uma condição financeira melhor do que a dos meus pais, que trabalharam os últimos 30 anos, e eu consegui o meu emprego há apenas dois anos e meio. Ele afirma que a forma como atua vem muito do Aprendiz Legal, um diferencial na vida e em sua trajetória profissional: “É um Programa que pode mudar a vida das pessoas, me sinto um privilegiado. Adquiri postura profissional, confiança e autoconhecimento”, conta.
Hoje são 460 mil aprendizes no Brasil, mas há potencial de dobrar a quantidade de vagas de aprendizagem, se todas as empresas cumprirem a cota mínima (de 5%), as contratações determinadas por lei, alcançando 916 mil.