Confira os finalistas do 13º Doc Futura
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Atenção, produtoras! Após mais de 100 inscritos, dez projetos foram classificados para a última etapa da 13º edição do Doc Futura, que tem como tema os Direitos Humanos e vai selecionar um projeto de documentário de 52 minutos para coprodução e exibição no Canal Futura.
Agradecemos a todos que se inscreveram. Quem não se classificou para essa última etapa, não desista. Ano que vem tem mais! A equipe realizadora do Doc Futura entrará em contato para informar os detalhes dessa etapa final.
Confira os finalistas:
CAPIM-NAVALHA – A VIDA DE LUISA LAMAR
CineTrupe Produções – Rio de Janeiro/RJ
Em Capim-Navalha – A vida de Luisa Lamar, conhecemos a personagem travesti Multiartivista multimídia Luisa Lamar que morou em Chapada dos Guimarães (MT). Ela relata sua história com e na cidade de Cuiabá. E sua transição/travessia entre esses dois territórios.
FÉ EM DEUS E PÉ NA TÁBUA
Cria Produções – Rio de Janeiro/RJ
Aborda a relação entre religião e libertação feminina, trazendo histórias de mulheres brasileiras que têm, simultaneamente, fé e visão progressista. Apesar de muitas vezes terem convivido em um ambiente opressor e que anda na contramão dos direitos das mulheres, essas personagens revolucionam seus ecossistemas ao conciliar causas sociais e fé, tornando-se protagonistas de um movimento contemporâneo de transformação das religiões.
FOGO NO BUSÃO
Agência Pública – São Paulo/SP
Documentário que conta as histórias que estão por trás dos ônibus incendiados em grandes metrópoles. A cena é comum: após a morte de um inocente, moradores de uma favela travam avenidas com barricadas e tocam fogo num ônibus, na tentativa de denunciar a injustiça ocorrida. Atos sempre bastante explorados pela mídia, em especial televisiva, mas poucas vezes realmente investigados.
K-POP KAIAPÓ
Maihara Marjorie Pinheiro Porto Artes Visuais – Fortaleza/CE
O documentário registra músicas de tradição oral dos povos do Xingu, com ênfase no povo Kaiapó, e suas hibridizações, provenientes de influências culturais externas como a internet e as redes sociais. O doc propõe coletar imagens de acervo e novos registros para mostrar como os jovens indígenas usam a internet para interagir e registrar seus ritos, suas danças, etc, e também como ferramenta de transformação cultural e de memória.
MEU QUINTAL
Titânio Produções Artísticas – Belo Horizonte/MG
Wanusa, moradora de comunidade em Belo Horizonte, é cozinheira especialista na comida de quintal, feita com ingredientes que ela plantava em casa, que foi destruída por um deslizamento de terra. A prefeitura ofereceu um apartamento como indenização, mas ela recusou, porque quer uma casa com quintal. Wanusa fará uma viagem à terra natal, a pequena Virginópolis, para visitar pessoas com quem aprendeu a cozinhar e juntar forças para seguir lutando por um modo de morar, comer e ser.
MULHERES QUE MIGRAM
Trópico Audiovisual – Curitiba/PR
Quem é a mulher que atravessa fronteiras em busca da liberdade? Mulheres que Migram narra a jornada da migração contemporânea, pelo enfoque da feminização das migrações. O doc pretende acompanhar as vidas de três mulheres, de diferentes nacionalidades e faixas etárias, que compartilham suas memórias, sonhos e lutas diante dos desafios de viver em um novo país. O documentário reflete as relações da justiça, da cidadania e do reconhecimento das vozes femininas que se movimentam no mundo para serem protagonistas de suas vidas.
OS IRMÃOS QUE NUNCA MAIS VI
NuOlhar Filmes – Campinas/SP
O impacto da separação de irmãos no processo de adoção, contado a partir da história de uma diarista do interior de São Paulo, que inicia uma jornada atrás de respostas para seu passado. Rose foi deixada no orfanato com os irmãos quando criança, numa infância marcada por negligência. Eles foram adotados, ela não. Em busca dos irmãos de Rose, o filme traz a reflexão sobre milhares de histórias como a dela, conectando-a com o presente de crianças que vivem em abrigos no Brasil.
PARQUE DAS TRIBOS
Tamba-Tajá Criações – Manaus/AM
O Parque das Tribos é o primeiro bairro indígena do estado do Amazonas. Estima-se que cerca de cinco mil pessoas morem no bairro, divididas em 800 famílias e 35 etnias. Tamanha diversidade traz em si um enorme desafio invisível que precisa ser superado com muita diplomacia: vencer as divergências étnicas de povos que historicamente costumavam guerrear entre si em prol do bem comum.
POLÍTICA TRANSVERSAL
In Mídia Digital – Araraquara/SP
“Os direitos humanos pertencem a todxs igualmente”. Pessoas trans e travestis são seres humanos que possuem um vínculo universal com todos nós e ao mesmo tempo singular. A partir da diversidade de olhares se estabelece a estética humana de um conteúdo jovem e cidadão para mostrar a diversidade, estimular a inclusão, conscientizar, gerar respeito para que possamos nos sentir confortáveis com quem somos e confortáveis diante da pluralidade de quem somos.
TRANSCENDER
Romã Produtora Cultural – São Paulo/SP
“Possuída", "anomalia", "pomba-gira", "aberração", "demônio". São muitos os adjetivos atribuídos a Jacque Chanel, a criadora da primeira igreja trans do Brasil. Abandonada pelos pais numa igreja evangélica de Belém aos 13 anos, encontrou na religião sua vocação. Transcender abordará sua trajetória, o papel das igrejas inclusivas, o acolhimento social e espiritual proporcionado por sua igreja, e as histórias de vida de pessoas que, como ela, se viram excluídas do direito a uma religião e à vida em razão de suas identidades.
Cronograma
- Rodadas de mentoria online: 10 de janeiro de 2023
- Pitching – defesa de projetos online: 12 de janeiro de 2023
- Divulgação do projeto vencedor: 13 de janeiro de 2023
- Assinatura do contrato: Janeiro de 2023